
Um mês após a Glória de Odemira a próxima etapa era a Serra da Freita. Percebeu-se pela consulta às informações disponibilizadas pela organização que esta iria ser uma prova muito próxima à de Chaves- Montealegre, ou seja,com muito desnível.
A equipa não se preparou para este desafio com um treino específico para a altímetria anunciada pois o tempo entre uma e outra jornada de aventura era curto. Tinhamos por isso de recuperar da anterior e estar em forma para a seguinte. Recorremos como sempre ao nosso espaço de eleição, a Serra da Arrábida. Aí fizemos uns quantos trails, BTT e orientação que julgámos ser os treinos mais do que necessários, eu diria antes, os possíveis.
Não foi sem algum nervosismo que começamos a 1ª etapa de BTT na Freita. O estatuto de vencedores na prova anterior dava-nos uma responsabilidade acrescida. Sabíamos também que tínhamos fortes concorrentes. Uma destas equipas havia-se constituído para esta prova com elementos muito experientes em orientação e corridas de aventura. Seria portanto aquela que nos parecia estar em condições de disputar o lugar cimeiro do pódio connosco. Contudo, para aqueles mais habituados a estas andanças, sabem que aquilo que estou a dizer pode ser uma grosseira afirmação. Nas corridas de aventura não há favoritos à partida, grandes equipas vão do "céu" ao "inferno" em poucas horas. O que há de fantástico nesta modalidade ( se pudermos chamar assim) é que as variáveis e as imprevisibilidades são tantas que necessariamente impõem alguma modéstia aos que são reconhecidamente mais "competentes" para este tipo de aventuras.
Dizia eu que nos primeiros instantes da 1ª etapa de BTT parecia termos entrado com o pé esquerdo na prova. No meio de muitos atletas que iniciavam os 13km de subida contínua, acabamos por nos "desligar". Até nos juntarmos outra vez levou cerca de 20m. A densa mata e a trama de trilhos tardava o reencontro e nem os gritos e assobios pareciam resultar. O desespero finalmente deu lugar ao alivio e o "bora lá recuperar" foi o "soar do clarim" para atacar a Serra, sem recriminações, culpas, ou outros "engulhos" capazes de arrasar a moral da tropa, perdão da equipa.
Up, up, up até ao Parque do Merujal, os cerca de 25km de BTT com 1400mts de desnível acumulado, muita pedra mas fabulosas vistas de montanha estavam vencidos, seguia-se uma O-pedestre de 19km circular a passar por um dos mais belos locais da Freira, a frecha da Mizarela, uma queda de água de 70 mts, um postal que ilustra a beleza agreste e única do espaço.
Trilhos de montanha lindíssimos, descida ao vale do Caima, subida dolorosa entre uma vegetação cerrada que libertava perfumes através chuva que já caía copiosamente, muitos cps´s acumulados e um final de etapa a "queimar", foram as imagens que marcaram esta etapa.
Não foi sem algum nervosismo que começamos a 1ª etapa de BTT na Freita. O estatuto de vencedores na prova anterior dava-nos uma responsabilidade acrescida. Sabíamos também que tínhamos fortes concorrentes. Uma destas equipas havia-se constituído para esta prova com elementos muito experientes em orientação e corridas de aventura. Seria portanto aquela que nos parecia estar em condições de disputar o lugar cimeiro do pódio connosco. Contudo, para aqueles mais habituados a estas andanças, sabem que aquilo que estou a dizer pode ser uma grosseira afirmação. Nas corridas de aventura não há favoritos à partida, grandes equipas vão do "céu" ao "inferno" em poucas horas. O que há de fantástico nesta modalidade ( se pudermos chamar assim) é que as variáveis e as imprevisibilidades são tantas que necessariamente impõem alguma modéstia aos que são reconhecidamente mais "competentes" para este tipo de aventuras.
Dizia eu que nos primeiros instantes da 1ª etapa de BTT parecia termos entrado com o pé esquerdo na prova. No meio de muitos atletas que iniciavam os 13km de subida contínua, acabamos por nos "desligar". Até nos juntarmos outra vez levou cerca de 20m. A densa mata e a trama de trilhos tardava o reencontro e nem os gritos e assobios pareciam resultar. O desespero finalmente deu lugar ao alivio e o "bora lá recuperar" foi o "soar do clarim" para atacar a Serra, sem recriminações, culpas, ou outros "engulhos" capazes de arrasar a moral da tropa, perdão da equipa.
Up, up, up até ao Parque do Merujal, os cerca de 25km de BTT com 1400mts de desnível acumulado, muita pedra mas fabulosas vistas de montanha estavam vencidos, seguia-se uma O-pedestre de 19km circular a passar por um dos mais belos locais da Freira, a frecha da Mizarela, uma queda de água de 70 mts, um postal que ilustra a beleza agreste e única do espaço.
Trilhos de montanha lindíssimos, descida ao vale do Caima, subida dolorosa entre uma vegetação cerrada que libertava perfumes através chuva que já caía copiosamente, muitos cps´s acumulados e um final de etapa a "queimar", foram as imagens que marcaram esta etapa.