terça-feira, novembro 17, 2015

AQUI TODO O VALENTE...

Ponto da situação das minhas aulas de Pilates: na sexta aula, a meio de um exercício no qual perdi as forças, enquanto as minhas valentes colegas sessentonas se mantinham firmes ( entre outro mulherio com "pêlo na venta"), lembrei-me de uma célebre frase escrita nas portas de muitas casas de banho públicas e que quase roça o prosaico: " aqui todo o valente se c... " ( pronto, sabem o resto). No Pilates é a mesma coisa!
E pensava eu que do alto dos meus 1.82 era o maior...

domingo, novembro 08, 2015

AMIZADE




Não é preciso ser um "monge budista" para se chegar a esta simples conclusão: cuida dos amigos e eles cuidarão de ti! O problema é que tendo consciência disso, o "ruído" com que abafei a minha vida, preenchendo-a muitas vezes de rotinas inúteis, alimentando o trivial, endeusando o material e consumindo a energia afectiva em relações superficiais, passei muito tempo a esquecer-me da importância que a amizade tem na felicidade. Eu sei que esta, tal como todas as relações que exigem reciprocidade e espontaneidade, em suma, um genuíno sentimento empático ( eu só conheço a este nível o amor), têm as suas vulnerabilidades. Impostas sobretudo pelo tempo e distância e outras, as internas, das "teias" com que por vezes enredamos o pensamento, tornando difícil libertá-lo para o autêntico, a tal "norma primordial" para a entrega a quem gosta de nós. 
Mas este último aspecto não é fácil. Fácil é escrevê-lo e imaginar que quem o lê, pensa: " este tipo tem uma forte consciência de si e por isso dos outros". Isso não é verdade, disse-o já no primeiro parágrafo deste texto. A vida, tal como dizem os peregrinos, "é um caminho que se faz caminhando". Vou aprendendo ( acho que melhor agora) a importância de algumas pessoas e vivências. 
Já perdi amigos. Conservo poucos. A maioria vindos desse período tão importante das nossas vidas que é a adolescência. Comentava ontem com estes dois, a quem me uni nos últimos anos através deste gosto comum de andar por ai a fazer umas coisas às quais damos o nome de "desporto", que me é difícil "fazer amizades", que tenho muitos "conhecidos", mas poucos amigos e por isso tenho  sempre muitas saudades da sua companhia. Sentimento que nem sempre expresso da forma mais "autêntica". Mas quando há oportunidade para isso ( e felizmente ainda há, o que é sinal de que temos saúde emocional), os reencontros são momentos  únicos, como foi o de ontem. O local ( Cabo Espichel) e um dia radioso de sol, colori-o ainda mais!

PS - Espero que me perdoem a "inconfidência" da publicação desta fotografia.

Abraços












quarta-feira, novembro 04, 2015

ANIVERSÁRIO DO TRILHOS

A 1ª mensagem aqui no Trilhos remonta a FEV de 2007, tinha eu uns "pujantes" ( ena, tanta garganta) 41 anos! Bem, de qualquer forma era para dizer que passou a data e eu, distraído com outros "sucessos pessoais" ( ena, ena, tanta confiança) nem assinalei a data. Parabéns atrasados "Trilhos Míticos" ( faço a festa, deito os foguetes e apanho as canas).

Visto que a primeira mensagem são fotografias, coloco aqui o link do primeiro exercício de escrita.

http://trilhosmiticos.blogspot.pt/2007/02/blog-post.html

De qualquer forma obrigado a todos os que passam por aqui. Abraços

"Espectadores do Trilhos". Aqui não estão consideradas visualizações "abaixo" das 100 mas eu sei que há alguns/as amigos/as por esse planeta fora que me vão dando uma espreitadela e não aparecem nesta contagem.

Portugal
20574
Estados Unidos
8298
Brasil
2942
Rússia
2608
Alemanha
1639
França
908
China
652
Reino Unido
395
Suíça
330
Ucrânia
326

terça-feira, novembro 03, 2015

A "INEVITÁVEL" CONCLUSÃO AQUI DO ZEN





Há pouco tempo vi um filme cujo o título traduzido para português, chamava-se: "A inevitável derrota de Mister and Pete. Contava a história de dois menores nova-iorquinos a viver num bairro social da cidade, filhos de mães toxicodependentes e quando confrontados com o abandono do lar destas, começam a viver juntos, desenvolvendo uma forte amizade e um sentido que "sobrevivência" que lhes permitia acima de tudo evitar a violência do meio, mas também a do "sistema". É aliás um dos "braços" deste último que ditará a "previsível derrota" do Pete e do Mister, quando já no limite das suas vulnerabilidades e perante a eminência da trágica perda da vida de um deles, são "apanhados" pela polícia e entregues num centro para jovens em condições semelhantes, onde os primeiros tempos não são nada fáceis ( algo que eles já tinham experimentado noutras ocasiões). Felizmente o realizador era americano e como a maioria dos filmes da "terra do Tio Sam" acabou "mais ou menos" bem. Para um filho de uma ex.toxicodependente e um recente órfão, oriundos de grupos sociais e étnicos estigmatizados, o futuro é sempre incerto e normalmente pouco auspicioso.

Esta história associa-se pouco à minha, embora a força do título me tenha ficado gravado na memória ( o filme também). A " inevitável derrota" fala-nos de coragem, mas também da "inevitabilidade".Conta-nos uma "derrota anunciada", algo que muitas vezes contrariamos a todo o custo, até que um dia compreendemos que essa "derrota" faz parte de um processo transformador, algo que é importante aceitar para "dar o passo seguinte". Sem muitas delongas explicativas, quero dizer-vos que do meu "processo" faz parte sair de máquina à tiracolo e tirar umas fotografias nesta bonita cidade e como tudo na vida, ainda estou a aprender.

À VOLTA DO SANTIS ( PARTE I)

Como o planeado saí de Konstanz para passar uns dias com um amigo nos arredores do cantão suiço de Sankt Gallen. Não tinha...