segunda-feira, dezembro 31, 2012

BOM ANO DE 2013

 ( Formosinho - Serra da Arrábida - Foto: Velez)

A todos os leitores desde blogue, desejo um BOM ANO DE 2013. Paz, realização, fraternidade, viagens e claro, muito desporto ( em natureza de preferência)! Beijos e abraços.

O ano de 2012 não foi muito diferente do ano de 2011. Continuei com algumas dificuldades físicas, além de pouco tempo e motivação para retomar a actividade física regular. Ainda assim, entre os "altos e baixos" continuei a fazer grande parte das coisas de que gosto e pude acrescentar outras, como conhecer algumas capitais da Europa a pedalar.
No essencial foi um ano de dificuldades, sobretudo económicas, que limitaram em muito a realização de velhas aspirações que pelos vistos vão permanecer adiadas também 2013, ano que não se espera melhor que este. Não baixo os braços, luto por melhores condições de vida

sábado, dezembro 29, 2012

A PAISAGEM NÃO TEM DONO

As mentes cinzentas do "clube da ganância" que nos (des)governa por estes dias e os de outrora ditos de "democracia" - porque antes destes assumiam-se os "dias de ditadura" - podem roubar-nos definitivamente o sorriso - e nós já tão pouco habituados a este-, a esperança no futuro da colectividade e até alguma sanidade  - e só esta garante a felicidade -. Podem aumentar os nossos ritmos e tempos de trabalho por menos rendimento, metendo  a "mais valia" no bolso transbordado dos mesmos "privilegiados". Podem draconianamente cobrar-nos impostos sem que estes se convertam em solidariedade e condições que corrijam a nossa "endémica"desigualdade de ser e ter - das mais altas da Europa- , adiando sempre o futuro. Tudo isto para alimentar "mordomias", limpar incompetências ou ilibar torpes crimes de "eleitos". Podem tornar "privado" o bem público que os nossos ascendentes pagaram como "activos" para que garantissem emprego e riqueza às gerações futuras. Podem achar-se "donos" da propriedade, da "verdade" e até mesmo da moral, propalada na segurança e altivez dos seus pedestrais, no conforto das suas barrigas cheias, na segurança das suas amizades caninas e lealdades serviçais. Podem isso tudo e quiça mais ainda se deixarmos. Mas uma coisa não podem tirar-nos: a generosidade de um clima ameno, a beleza diversa de uma paisagem num espaço tão pequeno mas assim tão vasto!  Não podem ficar em exclusivo - porque a todos pertence pelo direito da sua existência ou passagem geográfica- com o doce torpor luminoso dos muitos dias de sol ao longo do ano, com o cheiro picante do mar fundido no alecrim, rosmaninho e estevas das serras de norte a sul, com a mansidão dormente das planícies a sul do Tejo e o azul celeste que nos faz acreditar tontamente no infinito e através dele navegarmos para sempre perdidos no sonho e no mito. Não isso não podem. "Porque a paisagem não tem dono!" - " The landscape has no owner"

A propósito da minha volta de bicicleta ontem entre Lisboa, Cascais, Sintra e "arredores".

PS - Desculpem a fuga à "lógica de assuntos" deste blogue. Desejo a todos um 2013 "possível", com saúde, paz e sentido fraterno!

O Guicho numa tarde solarenga de Inverno
Cabo da Roca - foto tirada por um simpático casal de Dinamarqueses.

quinta-feira, dezembro 27, 2012

PEDALAR POR BERLIM ( PARTE III)

Levantei-me cedo no único dia inteiro para visitar Berlim ( no dia seguinte partiria a meio da tarde). A manhã estava tão gelada como a noite anterior e o nevoeiro persistia, mas agora esburacado por um sol que se afirmava radioso. Tinha ficado na zona de Mitte, a dois passos da Alexander Platz, local de muito comércio e onde não seria difícil encontrar uma loja de aluguer de bicicletas ( "Mitte", curiosamente o mesmo sítio onde moravam os ficcionados protagonistas de um dos meus filmes preferidos - Goobye Lenin). As lojas só abriam às 10h e por isso tive de esperar dando umas voltas pela zona. Perto, um grupo de jovens "punks" tomava o "pequeno-almoço" de vodka em algazarra e um pouco mais à frente, num local do passeio coberto de velas, flores, recortes de jornais e fotografias, assinalava-se o local onde um jovem tailandês tinha sido assassinado meses antes por neo-nazis. Lembrei-me que estava talvez na zona da cidade onde 60 anos antes os combates entre os russos e o exército nazi teriam sido dos mais encarniçados e mortíferos da "Batalha de Berlim". O resultado do delírio hitleriano, foi só na cidade, a morte de mais de 600.000 pessoas, a maioria de origem alemã. Os demónios pelos vistos continuavam à solta e muitos ainda impunes.
Foi numa loja gerida simpaticamente por uma segunda geração de imigrantes turcos que aluguei uma "pasteleira" por 11€ com uma caução de 20€ a devolver aquando da entrega. A partir daí dei início à exploração da cidade, começando pela famosa e movimentada "Unter der Linden", onde tive de contornar as muitas obras ( Berlim é por estes dias um estaleiro que beneficia de um crédito baixo concedido à Alemanha) e autocarros de turismo. Toda a área circundante é designada pela "Cidade dos Museus", laboriosamente reconstruidos após a segunda guerra pelo antigo poder comunista antes da queda do muro ( curioso não é?!). Na zona encontram-se ainda muitas Universidades, bibliotecas e sobretudo "monumentos memória" dos quais destaco a céu aberto o do Holocausto, uma vasta topografia fúnebre dos 6 milhões de judeus assassinados pelo regime nazi! Dou mais à frente uma rápida vista de olhos ao Checkpoint Charlie que está cheio de turistas americanos, canadianos e franceses e retorno para atravessar as bonitas Portas de Bradenburgo e visitar o antigo "Reichstag", agora transformado no novo parlamento de uma Alemanha unificada que jura democracia ( mas onde pelos vistos alguns continuam a fazer figas a esta). Embrenho-me no lindíssimo e extenso  Grober Tiergarten fascinado pelo largos e tranquilos caminhos, lagos e sobretudo pelas tonalidades castanho dourado das árvores no Outono berlinense. Perco-me ai por instantes, sinto-me um pássaro longe de casa, mas muito feliz. Nas imediações há também bonitos monumentos da época prussiana, os que se reconstruiram, outros foram irremediavelmente perdidos nos bombardeamentos.
Certamente com bastantes quilómetros nas pernas, apercebo-me que metade do dia já tinha passado ( sabia que iria anoitecer por volta das 16h30). Esqueço a conhecida Kufurstendamm, centro da "Berlim Ocidental" e por onde tantas vezes li que a Christiane F. deambulou entre artistas  e os seus companheiros do vício da heroína e volto para trás ao longo do Rio Spree para a zona Oriental da cidade. Descubro um antigo cemitério militar cortado por uma das secções do antigo "Muro de Berlim", e onde na tarde solarenga algumas crianças brincavam tranquilamente. Pedalo por zonas industriais abandonadas que ostentam antigas marcas alemãs que lembro ver em Portugal na minha infância ( a Telefunken uma delas), igrejas protestantes,  prédios de aspecto "social" e "terras de ninguém" que impunham o "vazio entre "berlinenses democráticos" e "federais". Detenho-me numa das zonas mais simbólicas do antigo "muro", a Bernauer Strasse e o Mauer Park e nos muitos testemunhos ao ar livre ( torres de vigia, grandes partes do muro, centros documentais, monumento às vítimas do muro, etc). Observo que anoitece ( neste época do ano, demasiado depressa), tenho de entregar a bicicleta. 
Berlim é uma cidade monumental que merece muitas visitas. A próxima espero que acompanhado, satisfazendo a necessidade de poder trocar impressões, aqui é necessário, de preferência com alguém que esteja identificado com a história da cidade. Em Berlim a bicicleta não é rainha como em Amesterdão, mas permite viajar por toda a cidade, isto apesar de uma boa rede de transportes públicos. Não tendo muitas ciclovias é bastante ciclável, pois existem muitos espaços que o permitem, evitando as largas e movimentadas avenidas. Em Berlim destaca-se sobretudo o que resultou da da 2ª Grande Guerra ( muito visível nos estilhaços que muitos edifícios ainda ostentam) e as suas consequências, como a divisão da cidade, separando os seus habitantes por um muro  de mais 100km de extensão. Mas apesar desse passado ser lembrado em cada esquina, (re) nasce agora uma Berlim grandiosa com muitos edifícios de uma bonita arquitectura modernista.
Entrego a bicicleta e procuro jantar, por cima de mim os mesmos corvos e a sua desgraçada sinfonia. Ataco na estação de comboios, uma sopa vietnamita insípida, mas quente que me recupera do frio que já vou sentindo e bebo mais uma saborosa "Berliner". Sinto-me bem na cosmopolita Berlim!

quarta-feira, dezembro 26, 2012

"Arrábida da Serra ao Mar"



Um filme de Luis Quinta e Ricardo Guerreiro.

"Arrábida da Serra ao Mar :: Terminado

O Filme de 50' com o nome de "Arrábida - Da Serra ao Mar" está terminado. Foram anos de trabalho e com um esforço final de filmagens e edição neste ano de 2012. Mas o projecto chegou ao fim e estou muito satisfeito com o produto final. Este filme, não tem pessoas, nem actividades humanas, apenas aborda a vida selvagem que vive na região da Arrábida. É uma história positiva, com o que de bom existe naquele território. TODOS os animais são SELVAGENS 100%. Para já aqui fica oteaser com 1' - apresentação do filme! Em breve darei notícias sobre a sua exibição na integra."
In Lusitanicus
http://www.lusitanicus.blogspot.pt/
Autor: Luis Quinta

segunda-feira, dezembro 24, 2012

BOM NATAL


Que o desporto seja apenas o pretexto para descobrir o valor da fraternidade!
Bom Natal.
Beijos e abraços.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

APRENDIZ DE MARUJO

Vento, vagalhoça, "mar da palha" encrespado. Tejo com baía de abrigo, melão maduro e vinho tinto de resgate a nado em terra firme. Salada de atum e tomate, sol e sal de curtir, boa conversa e  lição para muito marear.


Baía de Seixal a bordo do Peter Rabbit- Julho de 2012 - Foto tirada por António Neves

Inspirem-se!

terça-feira, dezembro 18, 2012

Pedalar por Lisboa

Pedalar por Lisboa ao domingo é descobrir os recantos improváveis que o diabólico trânsito torna difícil durante os dias da semana. É ver uma cidade como só a bicicleta permite: "cidades" dentro da "cidade veloz", intimas, a cidade das pessoas.


Nos "trilhos" do antigo Casal Ventoso. "Casas fantasma" onde ainda moram alguns fantasmas, vivos. Todo o bairro foi abaixo, sobraram as deterioradas casas "legais" do Casal Viúva Teles sobranceiro à Rua Maria Pia, mas esvaziadas de habitantes. Estão agora "arrumados" nas "casas caixa" da Quinta da Cabrinha no vale de Alcântara.
A "meia laranja", a antiga "porta do bairro" e ainda centro da economia "marginal" ( como as offshores) da zona ( além dos cafés, clubes e mercearias) é ali mais à frente.


Se rebaptizasse o sítio, chamar-lhe-ia agora "Casal Vistoso ou da "Bela Vista". Imagino a original toponímia, os ventos dominantes de noroeste vindos do mar, que nem a Serra de Monsanto travava, a soprarem sobre os telhados e paredes frágeis do bairro.

"Casal Ventoso de Baixo", o epicentro do antigo Bairro. Mais abaixo a "nova" Quinta da Cabrinha.

O Centro Social do Vale de Alcântara  ladeado de uns alinhados cedros e pinheiros.
As impressões das antigas casas encostadas a um muro. Atrás de mim situava-se o palco dantesco da vida recente do Bairro, o "muro das lamentações" onde muitos toxicodependentes consumiam dia e noite as drogas compradas na então pujante economia dominante do bairro. Ao longo da encosta depois do muro, habitavam os que "vício" já não dava forças para sair dali, os que andavam aos "algodões", a fazer "lavagens", utilizando o que restava das seringas deitadas fora por outros. Ao espaço falta memória, mesmo trágica, é sempre necessária. 

Umas escadas que em tempos ligavam ao vale e aos caminhos que o atravessavam, agora "cortadas" por muitas estradas, viadutos, linhas de comboio...

Já não se pode ir de Campolide ao Bairro da Liberdade a pé. Os carros criaram ilhas na cidade, insularizaram pessoas, romperam laços de vizinhança.


Pilar do Aqueduto das Águas Livres. Quem é afinal Danielle? Podemos imaginar porque é que um dia quis escrever num lugar público ( pena tê-lo feito num monumento nacional): " e nós faremos do mundo a nossa cama".


Criam-se agora novas "proximidades".











SANTO CAPACETE

Ontem foi o dia do Santo Capacete. O resto foi, "peanuts"!




quarta-feira, dezembro 12, 2012

MALDITO CARUNCHO!



Já vou tendo saudades de uma coisa assim. Sobretudo repetir esta prova, das mais bonitas e duras que fiz. Maldito caruncho!

terça-feira, dezembro 11, 2012

Blogue do Benjamim

Apaixonado por Lisboa, fotografia e pelas bicicletas, decidiu revelar as suas paixões em livro e num blogue. Obrigado Benjamim.

A ler sobre o autor no site Green Savers

Blogue pessoal do Benjamim

segunda-feira, dezembro 10, 2012

BERLIM DE BICICLETA ( PARTE II)

Quando cheguei a Berlim ao final do dia, foi como se tivesse saído do frigorífico de Amesterdão e tivesse entrado num congelador. Um homem do sul como eu, pouco habituado às temperaturas  destas latitudes sofre  um bocado até se habituar. Apesar de já ter vivido algumas destas agruras climáticas como aqui, sobretudo na tropa, nas corridas de aventura e em algumas travessias a nado ou de bicicleta ( com umas quantas situações de pré-hipotermia), a memória torna-se curta porque o calor da maior parte do ano, faz-nos esquecer a inclemência de uns quantos dias de Inverno. A norte da Europa o frio também é diferente ( e pelo que sei dura e dura e dura), não se dá por ele, é seco ao contrário do nosso e se estivermos na rua muito tempo começamos a sentir uma espécie de dormência ( diria antes "congelação") nas partes do corpo que estão expostas, felizmente não são muitas, senão.... A vantagem, é que qualquer edifício é aquecido o que é muito confortável, diria mesmo, relaxante ao ponto de nos apetecer muitas vezes passar pelas brasas. É uma maravilha comparado aqui com a terrinha, onde se morre mais de frio do que na Gronelândia ( não sou eu que digo, são alguns estudiosos nestas coisas das "condições de existência dos portugueses") porque ligar o aquecedor de casa aqui sai mais caro do que comer num restaurante com estrelas michelin.
Instalado na Rosenstrasse, perto da famosa Alexanderplatz e da torre de televisão imagem de marca da antiga "Alemanha Democrática" (DDR), estava assim quase no "centro" ( em Berlim custa-me definir um centro) e a dois passos dos monumentos e símbolos mais significativos da cidade. Mas neste meu primeiro dia no "umbigo" da Europa, pouco mais vi que as imediações do alojamento porque a noite chegou de súbito por volta das 17.00, entre um nevoeiro frio e espesso e o gralhar estridente de milhares de corvos que dão um ar sinistro e ao mesmo tempo vivo à cidade. Aventurar-me na famosa noite berlinense, também não estava nos meus planos, pelo que procurei comer num dos muitos "fast foods", sobretudo vietnamitas e turcos que abundavam na zona.  E assim depois de uns " chiken noodles" empurrados por uma saborosa "Berliner", foi a hora de um chocolate quente já no remanso do quarto para um rápido e adivinhado, sono retemperador. O dia seguinte tinha de ser bem preenchido e a primeira tarefa seria alugar uma bicicleta ( continua).

 Partes do "Muro de Berlim" pintadas por artistas conhecidos.
 A famosa "torre de televisão" da DDR na Alexanderplatz
 Um memorial de rua a um jovem tailandês assassinado há poucos meses por neo-nazis, próximo da referida praça.
 Memorial às vítimas da II Guerra Mundial ( Mãe com o filho morto nos braços)
 Os "famosos" corvos de Berlim
 Um balão de um dos mais conhecidos diários alemães, o "Die Welt"
 Memorial às últimas vítimas do Muro de Berlim, algumas abatidas no ano da sua queda ( 1989)
 "Berliner Siegssaule" ( o símbolo da glória do período prussiano), no prolongamento da "Unter Den Linden", a Avenida 17 de Junho.
 O Spree é o rio da cidade. O Tejo mete-o na "alcofa" :-)
 Um cemitério cortado por um das sessões do muro, onde as campas eram sobretudo de militares de altas patentes do exército alemão. Neste caso um casal, como uma particularidade, ele viveu 92 anos e faleceu no terceiro ano da II  Grande Guerra.
Em cima, um dos muitos prédios que ficaram na "terra de ninguém".


 "Missão de S. Sebastião" ( perto da Universidade Técnica de Berlim)

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Berlim de bicicleta ( parte I)



Dois anos depois de Hamburgo, foi agora a vez de conhecer a capital do país mais influente da Europa, pouco grato na actualidade para os portugueses, Berlim. Há muito que a cidade, sobre a qual fui lendo durante anos alguns fragmentos da sua história, exercia em mim um certo fascínio. Berlim é a cidade a partir da qual podemos melhor reflectir os efeitos do totalitarismo moderno e as suas horríveis consequências, mas também, a cidade de vanguarda dos movimentos intelectuais, culturais e artísticos da Europa do início do século XX e os contemporâneos. A minha estadia foi infelizmente demasiado curta para o poder apreciar isso em pleno. Até um dia destes...
Depois de pedalar em Amesterdão por uns dias a ideia era continuar a fazê-lo em Berlim. Como disse a estadia iria ser breve e havia muito para olhar, mais do que para ver, repito, ficará para outra oportunidade. Apesar de conhecer as vantagens de me deslocar por Lisboa de bicicleta há muito, confesso que nunca o tinha experimentado na condição de "turista urbano". (Re) afirmo: a bicicleta é o meio de transporte ideal para os viajantes sustentáveis e de curta estadia, a melhor forma de "navegar" numa cidade, sobretudo com a dimensão das que visitei. Permite ir a todo o lado, desenvolve-nos um importante sentido de orientação ( onde não costumo ser nada bom) e traz-nos a todo o instante a surpresa de uma permanente e saudável descoberta dos lugares, mesmo com o mapa na mão e depois de ver muitas fotografias na internet. Tive sorte com a meteorologia, em Amesterdão pouco choveu e em Berlim, apesar do frio, estava um dia de Outono extraordinário com os reflexos do sol a dourar as diferentes tonalidades de castanho nas folhas das muitas árvores, um lindo poema que não deve ter escapado a Goethe, certamente. Outro aspecto importante, são as muitas ciclovias onde o perigo de sofrer acidentes é reduzido, embora Amesterdão seja melhor que Berlim, nesta o automóvel ainda é rei, apesar da cidade estar, julgo eu, em mudança para que esse reinado acabe. ( continua).


À VOLTA DO SANTIS ( PARTE I)

Como o planeado saí de Konstanz para passar uns dias com um amigo nos arredores do cantão suiço de Sankt Gallen. Não tinha...