terça-feira, setembro 04, 2012

ECOVIA DO ALGARVE ( PARTE I)

A Ecovia do Algarve é um dos muitos projectos portugueses que de tão bons que são foram tornados maus por quem decide. Imagino candidaturas a projectos europeus sobre mobilidades alternativas, ecológicas, estilos de vida saudáveis e muito dinheiro desperdiçado, sobretudo desviado para "eleitoralismos", "clientelismos" e outros "oportunismos".
O Algarve é bonito, apesar de "massacrado" pelos "patos bravos", "chicos espertos" e por muitos que à força quiseram um "bocado de paraíso" no sul. Tornou-se por isso em algumas zonas um "desordenado" de casas e estradas em arribas, de parques de estacionamento em cima de praias, restaurantes de gastronomia duvidosa "mar a dentro", entre outros "crimes", alguns irremediáveis. Eu gosto do Algarve. Levaria muitas mensagens a dizer "porquê" e provavelmente não me faria entender, não bastam as palavras para se explicar o que quer que seja.
Retomando o sentido deste post, quero dizer que em Julho fiz uma tentativa para percorrer de bicicleta a tão falada "Ecovia do Algarve". Tinha como intenção fazê-la por etapas, visto que os mais de 250km são difíceis de percorrer num dia, ou seja pedalar de manhã até ao final do dia e depois regressar à casa que tenho na Luz de Tavira de comboio. Abdiquei do troço Vila Real de Santo António porque já o tinha feito por duas vezes, restava-me quase 200km até Sagres. Assim parti rumo ao "desconhecido" num dia de verão com mais de 32º.
No início junto à localidade de Luz de Tavira a Ecolvia parece estar bem marcada por estes postes.
Próximo da "Torre de Aires", uma casa tipicamente algarvia.
A "Torre de Aires", um antigo farol e torre de vigia sinalizando e observando os barcos na ria.
Depois de ajudar um ciclista em apuros, uma das suas duas companheiras (um tipo cheio de sorte, diga-se :-) de viagem tirou-me esta fotografia junto a uma das placas que informam o troço em que estamos. Aqui próximo da Fuzeta.
Na Fuzeta, o circo Chen tem camelos, tigres, lamas ao sol do meio-dia para que se veja... o que os animais sofrem! Não há maneira de mudarmos isto e enriquecer a arte circense?! Uma vergonha! Isto e as touradas que regressaram em força também este verão.
Ainda percorria bonitos trilhos ao longo da Ria Formosa. Se todo o percurso fosse assim... Aqui entre a Fuzeta e Olhão.
Ria Formosa, um paraíso...
Que saudades de levantar voo para outras bandas. Junto ao aeroporto de Faro.
As muitas salinas e a constante paleta de cores algarvia.
De repente, no meio do nada ( nas traseiras do aeroporto), surge uma ciclovia "novinha em folha" que me leva até próximo da Ilha de Faro. Diria que parecia uma auto-estrada.
No Ludo, já próximo da Quinta do lago, a ver passar os "charters" cheios de "camônes".
Á direita tenho a Quinta do Lago. Aqui a ecovia não consegui conquistar um centímetro aos muitos campos de golf. Não faz mal, a vista para a esquerda é soberba.
A beber num café da Quarteira uma das ( seis ao todo) bejecas que me "mataram a sede" ao longo do percurso. Estava de férias, e quem resiste a uma fresquinha com mais de 30º?! Eu não!
Hotel Ampalius em Vilamoura, o primeiro sítio onde trabalhei "oficialmente" na vida. Tinha então 16 anos e estava nas férias escolares entre o meu 10º e 11º anos.
Depois de ter deixado para trás Vilamoura e a sua "chocante riqueza" ( perdoem-me, não é nenhuma sanha contra os ricos mas eu tinha visto uma "chocante miséria" na Fuzeta e em Olhão), sigo caminho até Albufeira ( aqui por cima da Ribeira de Quarteira).

À VOLTA DO SANTIS ( PARTE I)

Como o planeado saí de Konstanz para passar uns dias com um amigo nos arredores do cantão suiço de Sankt Gallen. Não tinha...