A gata acorda-me às 4 da manhã com as suas cabriolices de felino noctivago. Dormirá de dia, eu não, tenho um dia longo de trabalho pela frente e umas olheiras fundas que a insónia desenhou. Estou ensonado, lento, "pedrado" e com isso, um pouco "ausente". Não é um acontecimento ( as traquinices da Mara) nem um "estado de espírito" novo, ando cansado ultimamente sem verdadeiramente o estar, não há esforços que o justifiquem, fisicos ou mentais. Sinto-me novamente sem energia, vontade para treinar e tudo o resto. Precisava de sossego, não do definitivo que para esse vou ter tempo que sobra, mas de um momentâneo, escolhia a montanha, ar puro e fresco, silêncio, ou seja, sem televisão, computador ou telemóvel e, sem horário, poder caminhar, correr ou pedalar, ler, dormir... Sonho acordado já percebi, não me livrarei de uma Lisboa ruidosa tão depressa, além disso já tive férias. Preciso por isso de férias das férias, daquelas em que "seguimos dentro de mo…