domingo, maio 31, 2015

ROAD TO KONA...

( este título vai aumentar as visualizações do blogue)

Provavelmente não vou conseguir chegar ao mítico Ironman do Havai ( é demasiado longe para a minha carteira), mas talvez consiga alcançar um mais perto de casa. Vem isto a propósito de que estou a pensar em comemorar os meus 50 em 2016, da mesma forma que os meus 34, em 2001, quando em Ibiza fiz o meu primeiro (e até agora único) Ironman.
Da mesma forma que em 2001, não estou sozinho no projecto. Há 14 anos o meu irmão foi o meu companheiro de treinos e sobretudo foi ele quem manteve a motivação sempre em alta. Agora tenho a Green e o Tigre que já colecionaram as outras distâncias "menores" do triatlo e estão em modo de debutantes para o Ironman ( nem sabem a esfrega onde se vão meter), estão portando cheios de "pica" para a coisa ;-)

Ontem com partida da Praia da Torre ( o cenário mítico dos triatletas portugueses por que foi ali que muitos se iniciaram na modalidade com o "Triatlo do Ambiente") aconteceu uma espécie de "tri-treino 0" do projecto "Road to Kona", perdão, enganei-me, do projecto "rumo a um Ironman bom e barato". Esqueci-me porventura de explicar que um "tri-treino" é aquele em que se fazem todos os segmentos do Triatlo, a natação o ciclismo e a corrida. 
Ontem não teve a ordem formal, eu e o Tigre começamos com o ciclismo de 50 quilómetros entre a Torre e a Malveira e regresso; 10km nos passeios marítimos de Carcavelos e Oeiras e finalizamos com 1200mts de natação na Praia da Torre. Um must!
Como o tempo hoje para escrever não é muito, a manhã é de actividades do "dia da criança" e a tarde é para me vingar nuns caracóis e numas cervejas enquanto vou sofrendo pela vitória do meu Sporting na final da Taça de Portugal, deixo aqui o pequeno texto que publiquei ontem no "facebocas" e as fotografias possíveis do acontecimento.

"Fotografia do final do tri - treino de hoje com o Tigre. Torre- Malveira e volta a pedalar com direito a café, pastel de feijão e ares da Serra e mar empurrados por vento noroeste no Guincho, 1h de corrida californiana nos passeios marítimos de Oeiras e Carcavelos " ( com as meninas de Hollywood a fazerem-nos tropeçar nos caniches) , 40 m a nadar na Praia da Torre a ver um verdadeiro aquário, de peixes de várias famílias ( algumas focas e leões marinhos) e para acabar em beleza duas jolas fresquinhas ( só faltaram os tremoços ). Adoro treinos assim! "

 https://www.facebook.com/josedasneves

 A Praia da Torre às 7.30 da manhã era um sossego.

Final do último segmento, a natação, com o Tigre
PS - A falta de barriga é photoshop.

domingo, maio 24, 2015

PEDALAR NA LISBOA PRIMAVERIL




















Acho já aqui tinha dito a experiência fantástica que é pedalar ao domingo de manhã pelas colinas de Lisboa! Se isso acontecer na Primavera com os Jacarandás em flor (as últimas semanas de Maio) o momento passa à categoria de, "inesquecível".

sábado, maio 23, 2015

O BATISTA PEREIRA QUE SE CUIDE! PRAIA DA CRUZ QUEBRADA - PRAIA DA TORRE


Pensavam que era só o saudoso Batista Pereira a nadar longas distâncias no Tejo?! Estão enganados! Estes trés rapazes maduros sem muito juízo e esta valente rapariga ( sem juízo também) nadaram hoje entre a Praia da Cruz Quebrada e a da Torre numa distância aproximada de 7km(!). Pronto, confesso, foi na "vazante" ( na enchente seria impossível), ou seja, a "favor da corrente", ainda assim não deixou de ser um belo e duro desafio com uma 1h40 de duração e, claro, algumas peripécias pelo meio.
Falta de modéstia à parte ( quem é que ousa rivalizar com um homem que atravessou o Canal da Mancha, o de Gibraltar e nadou mais de 26hrs seguidas?! Poucos, e nós não somos de certeza.), este treino surgiu como os anteriores com Tigre agora mais familiarizado com as "sopas marítimas" a propor: "vamos nadar sábado?!" Depois de saber que ia ter mais uma noitada de serviço estava pouco convencido, ainda assim achei que seria uma boa forma de acordar para um fim-de-semana trabalho e não perder o que devemos ter sempre em vista: conviver, fazer desporto, cuidar da amizade e gozar aquilo que a natureza nos oferece e esta, aqui malfadada terra, oferece-nos bastante!
Convidar a Green para a "festa", encontro na Praia de Torre e lá seguimos para a... Cruz Quebrada! "Pá, pensei que a partida era de Caxias como da última vez", digo eu surpreendido de me ver tão longe da Praia da Torre. O Tigre diz que são 7km e eu respondo que espero durante a travessia não dar uma cabeçada num dos muitos paquetes que por estes dias entram no Tejo. "Cheio de suecas e alemãs" responde o malandro do Tigre! Esta mania das "nórdicas" é mesmo uma pancada dos "neandertais" da minha geração, que tem como "guru" da coisa o algarvio Zéze Camarinha. É por estas coisas que sinto que estou prestes a tornar-me um fóssil!
O Jorge é um verdadeiro capitão, transmite confiança e leva a bóia que nos sinaliza no meio da água. Há muitos barcos de pescadores a cruzar o Tejo, sobretudo até Paço de Arcos é preciso ter muito cuidado. A água não está tão fria como em Janeiro quando fomos de Caxias a Paço de Arcos, mas iria deixar "mossa" na parte final, apesar do fato de neoprene, as mãos e os pés muito tempo dentro de água começam a paralizar, puxar a água sem conseguir juntar os dedos é uma das consequências, é o "efeito ancinho".
"So far so good" até Paço de Arcos, alguma agitação (pouca) mas o mar permite uma boa braçada de crawl. Eu nado também costas em "dupla remada", ajuda-me a descontrair muscularmente, a coordenar a respiração e com algumas ondas torna-se mais fácil progredir, a técnica, confesso ( as vezes que utilizo esta palavra!), também não é muita, procuro substituí-la pela força. A água até Santo Amaro é escura e ai torna-se finalmente mais limpida, é o mar! Também ai sentimos mais ondas, desencontradas, torcem-nos o corpo, tornando mais difícil a progressão. Junto à Marina de Oeiras procuramos encostar mais ao molhe para poder entrar à vontade na Praia da Torre, se assim não for a corrente, com o efeito de "quebra mar" do molhe, levar-nos-ia até Carcavelos. O Jorge este perto disso, mais distante do grupo, lutou um bocado para "desembarcar" :-). E tudo acabou melhor do que começou! "A seco", a Iolanda tirou-nos esta foto para a posteridade.

Obrigado aos companheiros(as) desta "ode marítima". Abraços à Green ( companheira de muitas aventuras), ao Tigre que se fez um verdadeiro marinheiro e ao nosso "navegador mor", o Jorge e à Iolanda na "assistência". Vamos à próxima!



quarta-feira, maio 20, 2015

UM MÊS E UNS DIAS DEPOIS




Um mês e uns dias depois, aqui estou. Como podem ver também eu aderi à moda dos "selfies" ( aos quais chamo sel(fish-es) e outras "modernices" "just in time" dadas pelas apps instaladas nos smarthphones e ligação à internet. São uma espécie de novos "tamagotchi" que devemos alimentar 24 horas por dia sob pena de "morremos socialmente"( um paradoxo obviamente) . 
Fotografo-me junto das minhas "meninas" de duas rodas: uma recuperada das suas maleitas, a outra recuperada para a estrada depois de anos a "vegetar" no hall de entrada de casa. Estão vivas, bem vivinhas a exigirem quem as pedale vivamente. Mas a vida não é fácil com estas rotinas do dia a dia. Dos dias em que é preciso mais que um esforço para viver.
Bem, isso são contas de outros "rosários", difícil também já foi mais. Depois de um novo tratamento imuno-alérgico sinto-me a respirar quase de "plenos pulmões" e se  não fosse a poluição lisboeta já tinha bombeado mais uns litros de oxigénio que um trepador ao Evereste ( dos que levam garrafas, não como o nosso corajoso Garcia que foi sem elas). Mas se pudesse bombear motivação com a qualidade com que respiro por estes dias seria bom também.
Desta ou de outra forma, a vida corre e correndo vive-se. Um regresso ao Triatlo de Oeiras e à corrida " C. Espichel - Cotovia" já não é nada mau. "Mau mesmo", como dizem as pessoas mais velhas, "é não ter saúde", não há apps em smathphones de "última geração" que nos valham. Saúde para todos os que por aqui passam é que vos desejo. Um...até breve! Abraços

À VOLTA DO SANTIS ( PARTE I)

Como o planeado saí de Konstanz para passar uns dias com um amigo nos arredores do cantão suiço de Sankt Gallen. Não tinha...