UTMB 2010
É sabida a minha simpatia natural pela França e pelos franceses. Das três vezes que ali estive foram sempre momentos agradáveis que guardo de um país com gente educada e simpática, campos floridos e ordenados e cidades cheias de história e respectivo património, quase sempre bem conservado. Admiro o que vem da França, sobretudo os seus ideais civilizacionais, os valores republicanos, as "escolas" de pensamento filosófico, sociológico, historiográfico, artístico e político e entre muitas outras coisas, os prazeres da mesa, como o pão ( ai, os brioches) queijo e "tinto" ( perdia-me nas três filas que quase todos os supermercados dedicavam aos vinhos, champanhes e outros etílicos de qualidade).
Apesar deste "kit da felicidade", a maioria dos gauleseses e gaulesas ( elas loirinhas, femininas e muito "coquetes") não tem a barriga de obelixes. São na generalidade magros porque pelo que observei comem com parcimónia e pouco antes de ir para a cama e na sua maioria, fazem desporto ( claro que se fizessem um estágio gastronómico em Portugal, nem o muito desporto os safava de se assemelharem ao célebre personagem de Urdezo).
E para provar esta ultima afirmação, ao fazer uma pesquisa hoje pelo calendário de provas de "Trail Running" europeu vi que só na França existem 2069 organizações deste tipo, muito longe do 2ª lugar da Grã Bretanha com 359 eventos e dos "nuestros hermanos" com 274. Uma curiosidade: Portugal com 66 ultrapassa a Alemanha com 62. Tomem lá, ganhámos!
Não fosse eu ter-me tornado nestes últimos tempos um COFS ( corredor ocasional e de fim-de-semana) e andar sempre a contar os tostões, todos os anos estava batido na Gália para um "retiro espiritual". Claro que os copos de vinho de Bordéus ajudavam a que o momento fosse ainda mais Zen!
Adieu.
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