sábado, maio 23, 2015

O BATISTA PEREIRA QUE SE CUIDE! PRAIA DA CRUZ QUEBRADA - PRAIA DA TORRE


Pensavam que era só o saudoso Batista Pereira a nadar longas distâncias no Tejo?! Estão enganados! Estes trés rapazes maduros sem muito juízo e esta valente rapariga ( sem juízo também) nadaram hoje entre a Praia da Cruz Quebrada e a da Torre numa distância aproximada de 7km(!). Pronto, confesso, foi na "vazante" ( na enchente seria impossível), ou seja, a "favor da corrente", ainda assim não deixou de ser um belo e duro desafio com uma 1h40 de duração e, claro, algumas peripécias pelo meio.
Falta de modéstia à parte ( quem é que ousa rivalizar com um homem que atravessou o Canal da Mancha, o de Gibraltar e nadou mais de 26hrs seguidas?! Poucos, e nós não somos de certeza.), este treino surgiu como os anteriores com Tigre agora mais familiarizado com as "sopas marítimas" a propor: "vamos nadar sábado?!" Depois de saber que ia ter mais uma noitada de serviço estava pouco convencido, ainda assim achei que seria uma boa forma de acordar para um fim-de-semana trabalho e não perder o que devemos ter sempre em vista: conviver, fazer desporto, cuidar da amizade e gozar aquilo que a natureza nos oferece e esta, aqui malfadada terra, oferece-nos bastante!
Convidar a Green para a "festa", encontro na Praia de Torre e lá seguimos para a... Cruz Quebrada! "Pá, pensei que a partida era de Caxias como da última vez", digo eu surpreendido de me ver tão longe da Praia da Torre. O Tigre diz que são 7km e eu respondo que espero durante a travessia não dar uma cabeçada num dos muitos paquetes que por estes dias entram no Tejo. "Cheio de suecas e alemãs" responde o malandro do Tigre! Esta mania das "nórdicas" é mesmo uma pancada dos "neandertais" da minha geração, que tem como "guru" da coisa o algarvio Zéze Camarinha. É por estas coisas que sinto que estou prestes a tornar-me um fóssil!
O Jorge é um verdadeiro capitão, transmite confiança e leva a bóia que nos sinaliza no meio da água. Há muitos barcos de pescadores a cruzar o Tejo, sobretudo até Paço de Arcos é preciso ter muito cuidado. A água não está tão fria como em Janeiro quando fomos de Caxias a Paço de Arcos, mas iria deixar "mossa" na parte final, apesar do fato de neoprene, as mãos e os pés muito tempo dentro de água começam a paralizar, puxar a água sem conseguir juntar os dedos é uma das consequências, é o "efeito ancinho".
"So far so good" até Paço de Arcos, alguma agitação (pouca) mas o mar permite uma boa braçada de crawl. Eu nado também costas em "dupla remada", ajuda-me a descontrair muscularmente, a coordenar a respiração e com algumas ondas torna-se mais fácil progredir, a técnica, confesso ( as vezes que utilizo esta palavra!), também não é muita, procuro substituí-la pela força. A água até Santo Amaro é escura e ai torna-se finalmente mais limpida, é o mar! Também ai sentimos mais ondas, desencontradas, torcem-nos o corpo, tornando mais difícil a progressão. Junto à Marina de Oeiras procuramos encostar mais ao molhe para poder entrar à vontade na Praia da Torre, se assim não for a corrente, com o efeito de "quebra mar" do molhe, levar-nos-ia até Carcavelos. O Jorge este perto disso, mais distante do grupo, lutou um bocado para "desembarcar" :-). E tudo acabou melhor do que começou! "A seco", a Iolanda tirou-nos esta foto para a posteridade.

Obrigado aos companheiros(as) desta "ode marítima". Abraços à Green ( companheira de muitas aventuras), ao Tigre que se fez um verdadeiro marinheiro e ao nosso "navegador mor", o Jorge e à Iolanda na "assistência". Vamos à próxima!



quarta-feira, maio 20, 2015

UM MÊS E UNS DIAS DEPOIS




Um mês e uns dias depois, aqui estou. Como podem ver também eu aderi à moda dos "selfies" ( aos quais chamo sel(fish-es) e outras "modernices" "just in time" dadas pelas apps instaladas nos smarthphones e ligação à internet. São uma espécie de novos "tamagotchi" que devemos alimentar 24 horas por dia sob pena de "morremos socialmente"( um paradoxo obviamente) . 
Fotografo-me junto das minhas "meninas" de duas rodas: uma recuperada das suas maleitas, a outra recuperada para a estrada depois de anos a "vegetar" no hall de entrada de casa. Estão vivas, bem vivinhas a exigirem quem as pedale vivamente. Mas a vida não é fácil com estas rotinas do dia a dia. Dos dias em que é preciso mais que um esforço para viver.
Bem, isso são contas de outros "rosários", difícil também já foi mais. Depois de um novo tratamento imuno-alérgico sinto-me a respirar quase de "plenos pulmões" e se  não fosse a poluição lisboeta já tinha bombeado mais uns litros de oxigénio que um trepador ao Evereste ( dos que levam garrafas, não como o nosso corajoso Garcia que foi sem elas). Mas se pudesse bombear motivação com a qualidade com que respiro por estes dias seria bom também.
Desta ou de outra forma, a vida corre e correndo vive-se. Um regresso ao Triatlo de Oeiras e à corrida " C. Espichel - Cotovia" já não é nada mau. "Mau mesmo", como dizem as pessoas mais velhas, "é não ter saúde", não há apps em smathphones de "última geração" que nos valham. Saúde para todos os que por aqui passam é que vos desejo. Um...até breve! Abraços

terça-feira, abril 07, 2015

CIRCUITO DO TERRITÓRIO - SERTÃ


Quem é que quer vir passear até à Sertã ( mais propriamente ao Pedrogão Pequeno) dia 11 e fazer uma caminhada ( eu vou correr esta prova) numa ( mais uma) das zonas mais bonitas de Portugal?

Dividem-se despesas de transporte, refeições, dormida e claro a experiência de um dia bem passado em natureza.

Partida de Lisboa dia 10.

REGRESSA AO LUGAR AONDE FOSTE FELIZ

  É bem provável que já não encontre ninguém por aqui, naquilo que há uns anos chamávamos de "blogoesfera". A blogosfera era uma e...