( FOTO DE FAMÍLIA)
Não foi um dia fácil. Como são afinal muitos dias da nossa vida. Mas neste podemos usar uma velha frase também rebuscada ao estilo do cinema hollywoodesco: “ tudo está bem quando acaba bem” (mesmo que antes, tudo tenha sido um desfile de desgraças absurdas). No entanto este “happy end” tardou em revelar-se, isto porque uns dias antes já tinha decidido que seria melhor não realizar o passeio antecipando as previsões de chuva para esse dia o que a acontecer tornaria o percurso perigoso pois parte deste tinha rocha e a mesma tornar-se-ia escorregadia quando molhada aumentando a probalidade de acidentes, sobretudo nos caminheiros mais inexperientes. A agravar este facto, ainda com uma ténue esperança de que as coisas melhorassem e que à última hora pudesse telefonar aos que estavam mais próximos para irmos “arejar” a cabeça para a Serra, o dia começou “cinzento” mas em disposições humanas: uma familiar doente, idas ao hospital e cansaço acumulado também por uma noite mal dormida. Pela tarde, aquilo que de manhã parecia “um grande problema de saúde”, passou a ser um “mal menor”, mas o meu dia já estava sentenciado: seria uma sexta-feira enfadonha a treinar o fastidioso “zapping” e um "chichi cama" em grande estilo rotineiro o que aliás até precisava.
Não foi um dia fácil. Como são afinal muitos dias da nossa vida. Mas neste podemos usar uma velha frase também rebuscada ao estilo do cinema hollywoodesco: “ tudo está bem quando acaba bem” (mesmo que antes, tudo tenha sido um desfile de desgraças absurdas). No entanto este “happy end” tardou em revelar-se, isto porque uns dias antes já tinha decidido que seria melhor não realizar o passeio antecipando as previsões de chuva para esse dia o que a acontecer tornaria o percurso perigoso pois parte deste tinha rocha e a mesma tornar-se-ia escorregadia quando molhada aumentando a probalidade de acidentes, sobretudo nos caminheiros mais inexperientes. A agravar este facto, ainda com uma ténue esperança de que as coisas melhorassem e que à última hora pudesse telefonar aos que estavam mais próximos para irmos “arejar” a cabeça para a Serra, o dia começou “cinzento” mas em disposições humanas: uma familiar doente, idas ao hospital e cansaço acumulado também por uma noite mal dormida. Pela tarde, aquilo que de manhã parecia “um grande problema de saúde”, passou a ser um “mal menor”, mas o meu dia já estava sentenciado: seria uma sexta-feira enfadonha a treinar o fastidioso “zapping” e um "chichi cama" em grande estilo rotineiro o que aliás até precisava.
Mas o telefone tocou, eu atendi ( o que nem sempre faço quando estou estoirado) e do outro lado estava a minha sobrinha Carla desgostosa a dizer que os amigos tinham lido a mensagem do e-mail que lhe mandara acerca da anulação do passeio, que eles tinham ficado muito tristes pois já tinham preparado o “equipamento” (esta geração é assim, aperalta-se sempre bem para as ocasiões) e que com chuva ou sem ela adorariam caminhar comigo na Serra. Ela perante o coro de todas estas "reclamações", disse-lhes: “ está bem, vou dar a volta ao meu Tio” e deu. Eu ainda lhe respondi“ Carla, estou cansado" e aqui fiz uma pausa para pensar no sentido mais implícito do pedido daminha sobrinha " mas...como gosto de pessoas com esse espírito aventureiro, venham ter comigo às 9h30 aqui ao pé de casa”, não queria dizer-lhe que os tios condescendem sempre aos pedidos das sobrinhas aflitas. Espreitei os canais de metereologia na internet e os mesmos mantinham as previsões que já conhecia, se bem que tal como no "Cabo das Tormentas" a "borrasca" aqui era mais intensa acima do Cabo da Roca e "dobrando-o" tudo era mais calmo, se bem que também incerto. Bem e lá parti para a "I Caminhada Zen & Companhia" que com os atrasos (como eu os detesto) começou pelas 10h45 sem que antes se fizessem as apresentações da praxe ,(más) fotografias de "família", abastecimento e recomendações do guia: “ não sair dos trilhos marcados”, “não deitar lixo no chão”, “não se separar do grupo”, “fazer pouco barulho”, pois o passeio era nocturno e mais uma série de recados que se devem dar nestas circunstâncias, úteis aos caminheiros e os quais a natureza também agradece.Reparei que o grupo estava animado o que indicava que a noite prometia ser de divertimento.Para rematar a palestra ainda perguntei: “ alguém tem experiência de caminhada”? Resposta: toda a gente! Fiquei surpreendido,e, mais fiquei quando no grupo uma simpática menina ( no alto dos seus 30 anos) de nome Cátia me disse modestamente já ter feito “uns trilhos” no Nepal,nos Picos da Europa, no Gerês e que este ano ainda daria um "salto" à Serra de Gredos com os mesmos propósitos: caminhar. Fascinado que sou pelos relatos orais dos viajantes (as imagens para mim não são tudo) e por histórias de montanha, elegi a Cátia como companhia privilegiada sem contudo esquecer a atenção a dar ao restante grupo que exigia um guia experiente para tãoexperientes participantes...(continua)
EU E A "TREKKER" DO NEPAL
EU E A "TREKKER" DO NEPAL
--
Posted by Zen to O Homem da Maratona at 10/01/2006 03:01:00 PM
Sem comentários:
Enviar um comentário